domingo, 31 de julho de 2011

Ko Tao - Ko Samui - Phuket e Ko Phi Phi

22 de Julho de 2011
Acordei e resolvi ir pra ilha de Nangyuan novamente.
Peguei o barco das 10am e fui. O tempo não estava excelente mas ok, aluguei um snorkel e passei quase duas horas só apreciando o fundo do mar de Nangyuan. Vi cada coisa maravilhosa, cada peixe mais lindo que outro, uns super coloridos, cores tão vivas e em uma combinação perfeita, outros peixes eram tão clarinhos que pareciam quase transparentes, só via quando eles se mexiam. Vi corais belíssimos, pepinos do mar e ouriços.
Depois disso voltei pra minha cadeira, continuei devorando o meu livro (The Girl Who Played With Fire) até que um temporal se aproximou (afinal de contas estamos na estação das chuvas, não se esqueçam!) e atrapalhou um pouco o dia que corria tão bem. Um vento frio, um céu completamente escuro, cheio de nuvens carregadas e duas horas pela frente até o barco chegar às 4pm pra buscar as pessoas...
Acabei indo dormir cedo pois no dia seguinte iria pegar o barco para Ko Samui às 8am.

23 de Julho de 2011
Depois de quase 2:30 no barco, finalmente cheguei em Ko Samui. Fui direto pro Hotel recomendado no Lonely Planet – The Queen’s Boutique Hotel – e fiquei extremamente feliz com a decisão. Por R$30 fiquei em um quarto charmoso, com ar condicionado, tv a cabo, frigobar, internet wifi e cofre! J


O hotel fica a 10 minutos da praia de Chaweng, que não é essa coca-cola toda mas é bonitinha. Aproveitei a praia e depois fui andar pela cidade (Chaweng é o “centro” da cidade, portanto cheio de bares, restaurantes, lojas, bancos e mercados). Descobri que existe uma churrascaria chamada Zico’s e que se intitula “Brazilian Barbecue” (Churrasco Brasileiro). Fiquei beeeem surpresa porque nesse tempo todos que estou na Ásia, essa foia  primeira vez que vi alguma menção à cullinária Brasileira. Entrei na churrascaria e perguntei pro garçom se o gerente era brasileiro, ele disse que sim, pedi para que ele o chamasse então.
 Acabei batendo um papo de mais de uma hora com o gerente. Garoto novo, tinha feito parte da faculdade em Bangkok e depois foi contratado por essa rede de resorts tailandesa que tem vários empreendimentos tais como resorts (obviamente), restaurantes e agências de viagem. Por acaso aquele dia era o penúltimo dia dele em Ko Samui. Ele havia aceitado uma oportunidade de trabalho na África do Sul e estava partindo em um mini tour pelo Sudeste Asiático com um amigo brasileiro pelas próxmas duas semanas e depois iria para a África.


24 de Julho de 2011
No dia seguinte resolvi ir até Wat Phra Yai (Temple of the Big Buddha).
 A moça da recepção do Hotel me disse que um moto-táxi deveria sair em torno de 200 Baht (R$10) porque era meio distante de Chaweng. Lá fui eu achar um moto-táxi e começar a negocioção... chora daqui, chora dali, diz que está no fim da viagem (mentira!) e que o dinheiro está acabando (semi-verdade!) até que o motorista se convence (ou se cansa!) e aceita me levar por 100 Baht (R$5). Yes!!!
O Buda gigante é bonito e o templo logo abaixo dele tambéms. Muitos monges, 3 cachorros e um gato. Lugar tranquilo mas com bastante turista.
Depois do Buda gigante eu sabia que havia um templo bem próximo dali e que apesar de ser super bonito, não era mencionado no guia. Peguei informações com os locais e fui andando, 2.5km depois cheguei lá! E valeu muito a pena, o templo era bem diferente da maioria dos que eu já visitei (e olha que a essa altura eu já devo ter visitado, pelo menos, uns 30 templos). O templo, budista, tem umas esculturas gigantes e algumas são de deuses do Hinduísmo.
Depois do templo, resolvi conhecer uma praia nova e fui caminhando até Choeng Mon (uns 3km pelo menos!).
Me encantei com Choeng Mon à primeira vista. Praia bonita, areia branca, mar verdinho, não muito cheia e com uma energia muito boa. Fiquei o dia inteiro lá e peguei um ônibus de volta até Chaweng. Chegando no hotel tomei um banho e saí pra procurar algo pra comer, mas omo eu não estava com fome acabei comendo uma panqueca de banana com nutella, extravagância do dia.
Aqui na Tailândia é muito comum barranquinha fazendo panqueca no meio da rua, e elas são bem gostosinhas além de serem bem baratinhas, 40 Baht (R$2). Sentei na calçada, comi minha panqueca com calma, observei o movimento na rua, as pessoas passando... e senti uma tranquilidade, uma felicidade... Acho que bateu aquela sensação de viver numa cidade pequena (ou numa Ilha!) e não ter estresse, não correr pra nada, poder sentar na calçada numa noite quente e comer em paz, sem se preocupar com nada.
Depois da minha panqueca resolvi fazer uma massagem! Ahhh as massagens... como eu vou sentir falta disso...



25 de Julho de 2011
Acordei tarde, o que me deixou um pouco chateada, afinal de contas eu quero mais é aproveitar cada segundo aqui e não dormir até às 10:00! Mas tudo bem, cogitei ir até Lamai, uma praia mais ao Sul mas acabei resolvendo ir para Choeng Mon novamente, afinal de contas eu me apaixonei por aquela praia.
Passei o dia aproveitando o sol, lendo meu livro e admirando a paisagem. No final da tarde o tempo virou rapidamente e um temporal desabou! Fui pro restaurante na beira da praia e lá fiquei, lendo meu livro e esperando a chuva passar. Quando a chuva estava quase acabando avistei uma tenda de massagem bem ao lado do restaurante... Óbvio que não resisti e lá fui, Thai Classic Massage... Uma das melhores que eu já fiz até hoje!
Voltei pro Hotel, arrumei as malas e fui dormir cedo, porque no dia seguinte iria para Phuket e mini-van iria me buscar às 6:30 da manhã.


26 de Julho de 2011
Ok, acorda às 6:00 da manhã, desce e espera a mini-van.
A mini-van deixa todo mundo no ônibus grande, que nos leva até o porto, onde o ônibus entra no ferry e nos leva até Surat Thani. Chegando em Surat Thani anda mais um pouco até chegar em uma “agência de viagens” (que também é um restaurante e um mercadinho!!) e aguarda a distribuição das pessoas. Quem vai pra Ko Phi Phi pra esse lado, quem vai pra Phuket daquele, que vai pra Cingapura do outro, quem vai pra Phang-Nga  pra lá.
Meia hora depois começam a surgir outras mini-vans. Primeiro a que ia pra Cingapura, 3 pessoas foram. Depois pra Phang-Nga e Ko Phi Phi, umas 9 pessoas foram...e pra Phuket? Óbvio que pra Phuket só tinha eu e a mini-van iria demorar pelo menos mais 1:30... ÓBVIO!
Quase na hora da minha van chegar surgem mais 5 pessoas que também iriam pra Phuket. Detalhe, eu tinha pego a mini-van de manhã, a das 6:30 porque eu queria hegar cedo em Phuket, essa mesma galera que tinha acabado de chegar tinha pego a das 11:00... Entendeu o drama?!
Enfim, entra na ini-van e depois de andar uns 10 minutos para de novo e desce pra aí sim, entrar no ônibus de verdade que nos levaria até Phuket... haja paciência às vezes, sabe?! Mas ok, férias né gente? Não é pra se estressar.. é pra deixar correr...ok!
O ônibus que deveria me deixaria em Phuket às 15:00 chegou no centro de Phuket umas 19:00hs. Daí peguei um taxi e fui até Patong onde achei um hotel razoável com a ajuda do motorista. Deixei minhas coisas, tomei um banho rápido e fui comprar algo pra jantar. Outra coisa que eu vou sentir falta da Tailândia é a oferta, grande e boa, de comida de rua. Barraquinhas onde vc pode sentar ou pedir para levar e onde vc vai conseguir uma comida super gostosa e nutritiva por menos de R$5, sendo que na maioria das vezes gasta-se uns R$3,50 no máximo.


27 de Julho de 2011
Fui à praia de Patong. Ou melhor, tentei ir, porque menos de 1 hora depois que eu cheguei caiu um temporal bizarro!
Me abriguei num mercado, aproveitei e comprei algumas coisas e corri pro Hotel assim que a chuva passou.
Acabei passando o dia inteiro no Hotel dado que o tempo estava super cinza e chovia de tempos em tempos.
Dia perdido.

28 de Julho de 2011
Mudei  de Hotel e fui para um na praia de Karon, que era até bem mais bonita e mais tranquila também. O hotel era muito melhor e mais barato até.
O dia estava lindo e finalmente pude passar o dia na praia. De noite reencontrei um amigo inglês que conheci no Vietnã e que estava em Phuket só pra passar a noite pois no dia seguinte iria pegar um voo (Sim, Puket é uma ilha mas tem aeroporto internacional) para Cingapura.








29 de Julho de 2011
Acordei  e resolvi passar o dia na praia de Kata, próxima de Karon, mas não tão próxima a ponto de ir andando. Peguei o ônibus local, 30 Baht (R$1,50) e fui.
Chegando na praia aproveitei uns 20 minutos e mais um temporal surgiu do nada... Lá fui eu correr pro restaurante mais próximo como sempre e esperar a chuva passar.
A chuva até passou, mas o tempo continuou tão meia boca que eu resolvi voltar pro Hotel em Karon. Peguei o ônibus novamente e voltei.
Passei o resto do dia vendo TV e tentando definir a programação dos próximos dias. A questão aqui é a seguinte, eu queria sair do sul da Tailândia de ônibus e ir para Pulau Perhentian Islands na Malásia. O que não deveria demorar muito porquê a Malásia é aqui do lado. Poréééém eu fui me informar e escutei de pelo menos umas 5 pessoas diferentes que a fronteira da Tailândia com a Malásia não é a coisa mais legal do mundo, principalmente pra uma mulher viajando sozinha. Ou seja... fiquei horas tentando descobrir como chegar lá de outra forma, pegando avião daqui pra Kuala Lumpur (Malásia) e depois pegando um ônibus té as ilhas, ou indo de trem... enfim, desisti de ir à Perhentian Islands mas descobri Pulau Tioman, que tem um aeroporto e é linda também. Crise solucionada fui tentar remarcar a minha passagem de volta pela British Airways.. outro inferno astral.
A British Airways diz no email de confirmação da passagem que qualquer alteração deve ser feita pelo site deles, pois pelo telefone ou em uma agência deles será cobrada uma taxa extra. Ok. Você conseguiu? Pois é, nem eu! No site a orientação é ligar para um 0800 deles no Brasil, o que seria muito legal e útil se eu estivesse no Brasil, mas não é o caso.
Tentei ligar via skyoe, mas o atendimento é todo eletrônico e pede pra digitar opção 1, opção 2, jogo da velha.. blá blá blá... e por algum motivo, quando digito os números pelo Skype o telefone da British não entende e a ligação cai. Tentei ligar pra British Airways da Inglaterra, mais tempo e dinheiro desperdiçados. O atendimento também era todo eletrônico mas por algum milagre esse funcionava quando eu digitava no teclado do Skype. A questão aqui foi outra, todos os atendentes estavam ocupados e a gravação pedia para que eu ligasse novamente mais tarde. Grrrrrrrrrrrr!!!
Resumindo, não tenho a menor idéia de como vou mudar a minha passagem e o tempo está correndo contra, dado que eu tinha comprado inicialmente para dia 07 de Agosto!
Mas ok, pensa, pensa, pensa e decido que vou passar todas as infos pra minha mãe e pedir que ela ligue direto do Brasil pro 0800 deles e me faça mais esse imenso favor.

30 de Julho de 2011
Acordo cedo, pego a mini-van, o barco e pronto, chego em Ko Phi Phi, a ilha considerada a mais linda da Tailândia.
Chegando achei um hotel razoável. Uns bungalôs e frente pra uma praia suuuuper tranquila, sem agito nenhum mas bem bonita. O centro da cidade fica a uns 15 minutos daqui, o que reforça o fato de que a noite deve ser bem tranquilo pra dormir.
Deixei as minhas coisas, botei o bikini e fui correndo pra praia do outro lado de Tonsai Village. A praia é por sinal a capa do meu guia. Água cristalina, areia branquinha, montanhas cobertas de verde ao redor da praia, tornando a área quase uma baía.
Sentei, admirei aquele paraíso e agradeci. Agradeci tudo que aconteceu, está acontecendo e ainda vai acontecer na minha vida.
Final da tarde voltei pro meu Hotel e fiquei  lendo meu livro deitada na praia linda, porém pequenina, que há na frente dele.
Na praia fiz vários amigos felinos. Aqui no Hotel tem pelo menos uns 5 gatos que eu já vi. Todos simpáticos, dóceis e loucos por um carinho. Eu que adoro gatos e estou morrendo de saudade do meu, aproveitei e virei a melhor amiga deles, fazendo carinho e brincando com eles por um bom tempo.









sexta-feira, 22 de julho de 2011

Koh Phagnan - 15 de Julho à 20 de Julho de 2011

Chegando em Koh Phagnan peguei um taxi comunitário e fui pro Hotel, o taxi na verdade é uma pick up onde umas 6 pessoas sentam e vão espremidas até o destino final.
O hotel era bem chique, Phagnan Bayshore Resort, eu na verdade tive a sorte de conhecer uma americana quando ainda estava em Hanoi no Vietnã que já tinha reservado e pago esse hotel e estava procurando alguém que quisesse dividir o quarto durante a época da Full Moon Party. Apesar do valor estar um pouco acima do que eu gostaria de gastar, não era nada tão absurdo assim e o quarto era amplo, com frigobar, ar condicionado, café da manhã incluído e o resort era de cara pra praia onde seria a festa, ou seja, perfeito!



16 de Julho de 2011
Acordei, tomei o belo café do hotel e fui pra piscina com meu livro – The Girl With The Dragon Tattoo.
No meio da tarde eu e Alysha (a americana) fomos almoçar junto com duas canadenses que havíamos conhecido na piscina do hotel. Fomos em um restaurante israelense (aliás tem muito israelense em Koh Phagnan, tanto que algumas placas de lojas são escritas em Thai, Inglês e Hebraico!) e eu eperimentei falafel pela primeira vez na vida e gostei.
De noite festa pré-full moon onde encontrei meu amigo brasileiro que mora em Hong Kong e que vai me abrigar por lá no fim de agosto e mais uma amiga carioca dele.  Mais tarde na própria praia, no meio de um mundo de gente acabei encontrando por total acaso as minhas amigas canadenses.
A festa foi ótima e eu me diverti muito!




17 de Julho de 2011
Dia da festa! Full Moon Party!!!
A praia estava absurdamente lotada mas isso não era motivo pra não se divertir.
O costume na festa é usar roupas bem coloridas, colares, pulseiras e pintura corporal! As tintas são fluorescentes e brilham no escuro ou na luz negra, o que gera um efeito bem legal durante a festa que rola à noite obviamente! Eu aproveitei a oportunidade e finalmente matei a minha vontade de pintar um raio no rosto, que nem a Lady Gaga no vídeo de Just Dance!
Me diverti bastante, mas confesso que preferi a pré-festa do que a festa em si... Na full moon a praia fica muito lotada e acho que as pessoas exageram na bebida e em outras coisas... Na pré-festa todo mundo quer curtir mas não quer se acabar demais para não perder o dia seguinte, e com isso a festa rola num ritmo bem melhor, na minha opinião é claro.






18 de Julho de 2011
Acordei umas 11:30, mas também eu tinha ido dormir depois de ver o sol nascer, ou seja, depois de 5:30 da manhã! Eu e Alysha decidimos ir para Ko Ma, uma praia bem no Norte da Ilha e tivemos uma grata surpresa. O lugar era belíssimo, com poucas pessoas e apenas alguns poucos bungalôs de cara pra praia, um restaurante  e uma tenda de massagem.
Aproveitei o sol e caminhei um pouco pela praia, a água absurdamente cristalina formava pequenas piscinas naturais, o que me lembrou até um pouco de Porto de Galinhas.
Depois de aproveitar o sol resolvi fazer uma massagem. De cara pra praia, num lugar lindo de morrer e com direito a massagem tailandesa por 1 hora por R$12,50! Perfect!





19 de Julho de 2011
A idéia era pegar o ferry, passar o dia em Ko Tao e voltar, mas não deu, todos os barcos já estavam lotados e não havia a menor chance de ir para Ko Tao ou Ko Samui nesse dia. Ficamos um pouco decepcionadas, maaaas há males que vem para bem e como diz a minha frase predileta “nada acontece por acaso”!
Mudamos o plano e resolvemos pegar um barco-táxi até uma praia na costa leste da ilha por onde caminhando cerca de 5km se chega em 3 cachoeiras diferentes. A praia em si já era bem bonita e bem tranquila e as cachoeiras foram uma diversão a parte. Eu que não vejo graça em cachoeira acabei me divertindo e curtindo aquela água extremamente gelada!
No final do dia voltamos e vimos o pôr do sol na praia de Haad Rin.




20 de Julho de 2011
Dia de dar tchau para a ilha e para a amiga. Alysha voltou pra Bangkok para encontrar uma amiga dos EUA e ir para o Camboja, enquanto eu peguei o ferry e vim para Ko Tao. O plano é ficar em Ko Tao por 2 ou 3 noites e depois ir para Ko Samui.
Chegando em Ko Tao resolvi ir para uma praia do outro lado da ilha, supostamente super bonita e quase deserta. A praia de Hin Wong na verdade é uma encosta, ou seja, só tem pedra e um mar lindo, mas não tem areia e por isso não dá pra ficar deitada lá pegando um sol e curtindo o visual. Dado que já estava lá e o local era de dificil acesso, resolvi ficar uma noite e ir embora no dia seguinte.
Li mais um pouco do meu livro – The Girl Who Played With Fire (é uma trilogia e esse já é o segundo volume, o que significa que eu tenho lido muito mais aqui do que no Brasil!), jantei, falei com a minha mãe no skype, atualizei o blog, o facebook e pronto, fui dormir cedo na expectativa de pegar o taxi às 8 horas da manhã seguinte e mudar para uma região com praia de verdade!


21 de Julho de 2011
Vim para a praia de Sairee onde logo de cara avistei vários restaurantes, bares, mini mercados e farmácias, ou seja, civilização!
Porém estar perto do “agito” tem o seu preço, os hotéis são um pouco mais caros (o que eu estou agora custa R$30 a diária e o de ontem custava R$17,50) e estão quase todos lotados! Os albergues, que tem quartos a partir de R$10 ou R$15 não tinham vaga e os 3 primeiros hoteis que eu visitei também estavam lotados ou só tinham quartos mais chiques vagos. Quando eu estava quase desistindo e indo pro pier pegar o ferry e partir pra Ko Samui, já mentalmente “ficando de mal” com Ko Tao, eu achei um hotel simples mas super bem localizado, com alguns bungalôs ainda disponíveis e bem ajeitadinhos! :-)
Fiquei super feliz e fui correndo deixar minha mochila no quarto e pegar o barco pra ilhazinha de Nangyuan que fica ao norte de Ko Tao. A ilha é na verdade um conjunto de 3 mini ilhas ligadas por um banco de areia e cercado por uma água verde cristalina onde se pode ver claramente vários peixinhos e corais. Muita gente vai pra essa ilha fazer mergulho de cilindro e com snorkel também. Amanhã pretendo alugar um snorkel (50 bhat = R$2,50) e explorar melhor a ilha!
A ilha é linda e apaixonante, mesmo podendo ir para outros lugares amanhã, quero  voltar pra lá e passar o dia fazendo snorkel e me bronzeando naquela areia branquinha!









No final da tarde voltei para Sairee, tomei um banho maravilhoso e saí para comprar a passagem para Ko Samui no dia 23 pela manhã, no caminho acabei caindo em tentação e comprei um bikini novo!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Últimos Acontecimentos

Sei que estou sem atualizar o blog há um tempo, mas a falta de internet grátis foi a culpada.
Bem, verdade seja dita a Ilha de Koh Phagnan é tão linda e animada que a última coisa q eu queria fazer era perder tempo na frente do computador!!

Segue o resumo dos últimos dias.
Beijos!

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9 de Julho de 2011
Siem Reap – Camboja
Saí de Saigon às 6:30 da manhã rumo a Siem Reap, Camboja, 14 horas dentro de um ônibus. Óbvio que houveram algumas paradas mas mesmo assim, é cansativo demais passar tanto tempo dentro de um ônibus por mais que seja confortável.
10 de Julho de 2011
Siem Reap – Camboja
Encontrei as minhas amigas canadenses e acabei ficando no mesmo hotel que elas.
Alugie uma bicicleta por 1 dólar e fui passear durante o dia. Acho que pedalei mais de 4 horas direto. O sol estava bem forte e eu acabei ficando com a marca da camisa... Visitei uns 5 templos e me aventurei por algumas ruelas mais escondidas pra poder observar mais o cotidiano das pessoas do Camboja. De fato o país, assim como o Laos e o Nepal, é um dos mais pobres do mundo.
Um país muito pobre e ainda assim extremamente belo. Uma beleza natural que me cativou. Os campos de arroz, o povo, os rios, algumas poucas montanhas... não sei explicar muito bem, só sei que me encantei com o Camboja como com nenhum outro país até o momento.

11 de Julho de 2011
Siem Reap – Camboja
Fui com as canadenses para alguns templos mais distantes de Angkor:  Banteay Srei, Kbal Spean e Phnom Kulen.
Banteay Srei é um temploHindu dedicado à Shiva, a pedra usada em sua construção tem um leve tom rosado e os detalhes escavados na rocha são considerados uns dos mais belos de todo o mundo. A construção do templo começou em 967 A.C.  e é um dos poucos templos em Angkor que não foi idealizado/construído por um rei, mas sim por um brahmani.
O templo fica a 32km do centro de Sieam Reap.
Kbal Spean também é conhecido como “O Rio das Mil Lingas” e fica “escondido” 2 km floresta adentro depois da entrada do parque. No caminho de volta há uma cachoeira (nada de mais) e a floresta em si é extremamente quente e úmida, o que faz com que 1 litro de água não dure nem pro caminho de ida! Mas vale a pena! Após a longa caminhada, no rio se observam vários detalhes esculpidos nas pedras, deuses hindus e alguns símbolos sagrados.
Depois de visitar essa parte mais afastada fomos até o Angkor Wat, o coração e alma do Camboja.
Angkor Wat é a maior estrutura religiosa no mundo e é símbolo nacional da cultura Khmer (Khmer = pessoa natural do Camboja)
O Angkor Wat, assim como as outras estruturas em Angkor, representa o universo em miniatura. A torre central é o monte Meru (monte sagrado para os Hindu) enquanto as torres ao seu redor representam os continentes e os oceanos. O tempo tem uma foma retangular de 1.5km por 1.3km e começou a ser construído em 1113 pelo Rei Suryavarman II.
Ao redor do templo podem ser observados alguns macacos que acabam sendo muito bem alimentados pelos turistas que levam, ou compram de vendedores locais, banana e pão.
De noite, eu e as canadenses fomos ao Temple Bar, um dos bares mais famosos e legais de Siem Reap, todo decorado com imagens e detalhes do Ankor Wat, o bar fica lotado de turistas atrás de música, festa e bebida barata (uma jarra bem grande de vodka com red bull pode ser comprada por 6 doláres e vc ainda ganha uma camiseta do bar de recordação!).

12 de Julho de 2011
Siem Reap – Camboja
Depois da festa, hora de acordar. 9:30 e o motorista de tuk-tuk já estava na porta do hotel me esperando.
Fui visitar os principais templos de Angkor no que eles chamam de “circuito grande” e “circuito pequeno”. O ideal é que estes dois passeios sejam feitos em 2 dias diferentes, mas como eu só tinha mais 2 dias inteiros e ainda queria ver o Roluos Group, outra parte de Angkor mais afastada e uma vila  flutuante, eu tinha que correr e aproveitar o máximo possível o dia!
Visitei os templos de Angkor Thom, Bayon, Baphuon, Phnom Bakheng, Ta Prohm, Preah Khan, e Preah Neak Pean.
Quando voltei pro hotel, em torno de 18 horas, estava tão exausta que resolvi  tomar um banho rápido e deitar para um soneca, esperando acordar em algumas horas e sair para jantar. Resultado? Acordei apenas na manhã seguinte às 8
13 de Julho de 2011
Siem Reap – Camboja
Depois de dormir mais de 12 horas seguidas, encontrei meu motorista de tuk tuk e fomos para mais um dia explorando os templos de Angkor.
Visitamos o que eles chamam de Roluos Group, um grupo de templos um pouco mais afastados e também uma vila de pescadores construída sobre palafitas altíssimas para quando o rio encher.

14 de Julho de 2011
Comprei a passagem de ônibus, Siem Reap – Bangkok pelo Sinh Cafe, achando que isso iria garantir a mesma qualidade do serviço que teve no Vietnã e entre Vietnã e Camboja. O ônibus deveria sair  às 7:30 da manhã,  mas daí eu entendi que na verdade se tratava de um mini ônibus que me levaria até um hotel, onde eu esperaria até às 8 e então o “ônibus de verdade” iria me buscar e me levar pra Bangkok... ledo engano.
O ônibus que buscou algumas pessoas nesse hotel na verdade iria conosco até a fronteira Camboja-Tailàndia e depois seria aquela história de sempre, grudam um adesivo colorido na sua blusa e de repente vc passa a ser reconhecida como “grupo azul”, ou “grupo amarelo”... muita organização...
Depois disso entra numa mini-van com 16 pessoas, mais o motorista, onde não tem bagageiro e portanto as mochilas são entulhadas entre os bancos numa tentativa de fazer tudo caber ali e passa em torno de 6 horas espremida dentro da Van até chegar na Khao San Road em Bangkok.
Achei um hotel baratinho logo que cheguei e agendei um taxi para a manhã seguinte às 5 da manhã (dado que me voo era às 7am, eu deveria estar no aeroporto antes das 6 am).
Após me instalar no hotel saí para colocar mais 2,5kg de tralha nos correios para a casa do meu amigo em Hong Kong e fui comer algo, trocar o livro antigo por um novo e me abastecer de água e lanches para o dia seguinte.

15 de Julho de 2011
Acordei às 4:30 da manhã, tomei um breve banho e arrumei minhas coisas. Desci, peguei taxi e fui pro aeroporto. O céu ainda estava escura mas mesmo assim Bangkok continuava cheia de vida, com várias pessoas nos bares ainda iluminados e muitos carros na rua.
Cheguei no aeroporto às 5:30 e estava absuramente lotado! O aeroporto de Bangkok, na minha opinião, é tão grande e movimentado quando Heathrow em Londres ou Newark em NJ.
O voo saiu pontualmente às 7am e chegou em Surat Thani às 8:10am. Peguei um mini ônibus até o pier (1:30 mais ou menos) e embarquei no ferry que me levaria até Koh Phagnan.


CONTINUA....